terça-feira, 30 de julho de 2013

Mais 600 veículos vão a leilão nesta terça e quarta

De 600 itens que serão postos à venda no Ipaminas, cerca de 400 são motocicletas. Outras cidades da região terão leilões em agosto e setembro, totalizando 2.202 veículos.

IPATINGA - JVA ONLINE - IPATINGA – Em torno de duas mil pessoas por dia, de várias partes de Minas Gerais, são esperadas nesta terça (30) e quarta-feira (31) para um novo leilão de veículos no município, que acontece no Ipaminas Esporte Clube, no bairro Cidade Nobre, começando sempre a partir das 10h. Durante todo o dia desta segunda-feira (29), vários interessados em verificar o estado dos 600 itens que irão a hasta pública visitaram o pátio de apreensão de veículos do bairro Taúbas para conhecer de perto os lotes que já receberam numeração.

A chefe da Divisão de Controle de Ciretrans do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran/MG), delegada Jacqueline de Oliveira Ferraz, informou que este leilão será realizado por policiais civis da região que o Detran definiu como sendo leiloeiros oficiais. Mas a partir de 2014 os leilões serão feitos em parceria com os donos dos pátios e leiloeiros locais, sem a necessidades específica da intervenção do Detran, como vem acontecendo neste ano. “Pretendemos ainda neste ano voltar à região para realizar outros leilões. E a partir do ano que vem a meta será realizá-los a cada três meses. Vão a hasta pública aqueles que estão retidos há mais de 90 dias e não foram reclamados pelos proprietários. Muitos deles não arcaram adequadamente com as taxas e impostos obrigatórios para a circulação regular”, explica a delegada.
Ela ainda acrescenta que quem adquirir qualquer um dos itens vai recebê-lo sem qualquer pendência, bastando apenas que pague os seguros obrigatórios de 2012 e 2013. “Não precisa pagar IPVA. No ato de arremate do veículo, o cliente recebe a guia do Documento de Arrecadação Estadual (DAE) e paga em um banco credenciado. Depois leva o documento na Delegacia de Trânsito, onde fica sabendo a data que poderá retirá-lo do pátio. Ficam de fora dos leilões os veículos envolvidos em restrições judiciais, com chassis adulterados ou com impedimentos administrativos”, explica Jaqueline. Ela lembra que a pessoa precisa focar no fato de que os veículos recuperáveis e em bom estado são aquisições mais rentáveis para o comprador que as sucatas, destinadas em sua maioria a donos de oficina. A estimativa é de que, da frota a ser leiloada em Ipatinga, 17% sejam sucata, usada para retirada de peças.

Outras cidades
Ricardo Angeli Bouzada, proprietário do pátio de veículos apreendidos no bairro Taúbas e também organizador dos leilões em Timóteo, Coronel Fabriciano, Santana do Paraíso e São João Evangelista, lembra que os lances mínimos para motos vão de R$ 200 a R$ 1.300. Já para carros a variação inicial é de R$ 1.300 a R$ 4.500. As sucatas podem ser arrematadas a partir de R$ 100/Carro e R$ 50/Moto. “Só motos serão leiloadas em tono de 400. Os interessados em tirar dúvidas sobre os leilões nas outras cidades podem se informar pelo telefone 3822-3834, do pátio de Ipatinga. Sendo que o prazo de visitação para conhecer o item a ser arrematado começa quatro dias antes do leilão”, comenta Bouzada.

Nos dias 7 e 8 de agosto será a vez do leilão acontecer em Timóteo, com 627 itens à disposição. Em torno de 30% seria sucata. A hasta pública será no SESI/Asseit, no bairro Timirim. Coronel Fabriciano leiloará seus veículos apreendidos nos dias 3 e 4 de setembro. Do total de 470 itens que ficará à disposição dos possíveis compradores no ginásio coberto do Clube Casa de Campo (CCC), em torno de 46% são sucata, já que nestas duas cidades não acontece leilão há mais de 15 anos.

 No dia 25 de setembro será a vez da cidade de São João Evangelista, com o leilão de 205 veículos no Parque de Exposição. Em setembro, em data ainda a ser definida, também acontece hasta pública em Santana do Paraíso. Possivelmente 300 veículos irão a leilão na cidade. No total, são 2.202 veículos vão deixar os pátios da região.
“Queremos desafogar os pátios da região que estão com sua capacidade esgotada, acumulando água e insetos. Depois disso voltaremos a fazer leilões com uma rotatividade normal a cada 90 dias pelo menos. E essa será uma prática a ser adotada em todo estado”, conta Ricardo Bouzada.

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