sexta-feira, 26 de julho de 2013

Irmãs são esfaqueadas em Ipatinga

Homicídio é cometido diante de várias testemunhas, em ponto de açaí. Dois irmãos suspeitos fugiram logo em seguida, com a cobertura do pai, um policial civil aposentado

Elen sofreu apenas escoriações
IPATINGA - JVA ONLINE - A polícia ainda procura pelos principais suspeitos de um crime ocorrido em uma lanchonete de açaí no bairro Bethânia, pouco depois das 23h desta quarta-feira (25). No local, duas irmãs que estavam lanchando foram esfaqueadas. A vendedora Simone Agapito Silva, 36 anos, foi golpeada nas costas, e Elen Cristina Agapito, 32 anos, foi ferida no pescoço. As duas mulheres foram socorridas pelo Samu ao Hospital Márcio Cunha. No entanto, Simone não resistiu aos ferimentos e morreu. Quanto a Elen, já teve alta médica, conforme informou assessoria de Comunicação do HMC.
Simone não resistiu aos ferimentos.
O crime ocorreu na presença do filho de Simone, um adolescente de 16 anos, e ainda diante de outros clientes que estavam no estabelecimento. Segundo testemunhas, uma mulher conhecida como Rosiane Noemi de Souza Santana, 28 anos, teria entrado no estabelecimento por volta de 22h30 e pedido um lanche. Mas ao ver Simone e seus acompanhantes, perguntou por que todos estavam olhando para ela e deixou a lanchonete dizendo que voltaria. Conforme apurou a polícia no local, as duas mulheres já tinham uma rusga antiga.

Algum tempo depois, segundo as testemunhas, Rosiane voltou à lanchonete acompanhada do pai, um policial civil aposentado, e o irmão Roberson Flávio Santana, 30 anos. Este último, com a ajuda da irmã, ao ver Simone começou a agredi-la com socos e chutes. Na confusão, Roberson teria sacado uma faca peixeira e desferido golpes contra Simone e a irmã dela, Elen. O marido de Elen tentou apartar a confusão segurando Roberson, mas quando viu o pai dele, o policial civil, com uma arma em punho, teve que soltá-lo. Roberson e Rosiane, assim como uma amiga que estava com eles, fugiram do local num carro.

O policial aposentado permaneceu na lanchonete até a chegada da PM. Ele acabou sendo conduzido à Delegacia de Polícia e teve a arma, um revólver Taurus calibre 38, recolhido pelo delegado de plantão. Até o fechamento desta edição não havia informação do paradeiro dos acusados.

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