Consumidor deve comprar algumas mercadorias, como frutas e legumes com o dobro da cotação normal, em função de problemas no transporte
JVA ONLINE - DA REDAÇÃO – Ouvido nesta quinta-feira (04), o vice-presidente da Associação Mineira de Supermercados – AMIS e presidente da Cooperativa de Consumo dos Empregados da Usiminas - Consul, Matusalém Dias Sampaio, revelou que a greve dos caminhoneiros, deflagrada na última segunda-feira (01), causou transtornos para os supermercados e sacolões do Vale do Aço. Conforme ele, alguns produtos ficaram em falta nas prateleiras, como batata, cebola e certos tipos de frutas que são transportados para a região a partir do Ceasa de Belo Horizonte.
Tomate e verduras de folhas foram os únicos itens que não tiveram problemas, explicou o presidente da Consul, “pois o abastecimento é feito por produtores de Caratinga e outros municípios próximos como São João do Oriente”. De acordo com Matusalém Sampaio, tudo deve voltar à normalidade a partir da manhã desta sexta-feira (05), já que a greve foi encerrada e os carregamentos devem ser feitos de madrugada. Contudo, os reflexos da paralisação foram sentidos. “Aqui na Consul tivemos que fazer um remanejamento para evitar ao máximo o impacto para o cliente”, contou.
De acordo com Matusalém, essa ruptura no abastecimento obrigou vários donos de supermercados e sacolões a se deslocarem a Belo Horizonte com transporte alternativo e vias secundárias, passando por Diamantina e Guanhães. Apesar do caminho mais longo, era a opção diante dos problemas na BR-381. “Isso vai refletir para o cliente nos preços dos produtos que faltaram, que devem ter certo acréscimo nos próximos dias”, salienta, deixando claro que os custos deverão ser inevitavelmente repassados aos consumidores.
Com a ausência de mercadoria, o quilo da batata, por exemplo, que custava em torno de R$ 2,50 na região, pode ser vendido por R$ 5. O mesmo deve acontecer com preços de outros produtos. Faltaram nos sacolões da região o abacate, laranja, mexerica, cenoura e beterraba.
Greve acabou em Minas
De acordo com a Polícia Federal Rodoviária (PFR) todo o trecho da BR-381 já está liberado pela manifestação dos caminhoneiros desde a tarde de quarta-feira (03). O último que estava fechado foi na cidade de Igarapé. Segundo dados da PFR as interdições mais graves com registros de maiores engarrafamentos ocorreram em Jaguaraçu, Antônio Dias e Nova Era, mas que foram feitos não propriamente por caminhoneiros, mas por manifestantes que cobravam a construção de passarelas e colocação de radares para aumentar a segurança dos pedestres nestes trechos da rodovia.
A categoria reivindicou durante o protesto a aprovação imediata de projeto de lei que aprimora a Lei 12.619/12 (Lei do Descanso), em discussão no Congresso, reduzindo o tempo de descanso de 11 para oito horas diárias, além da redução de tributos no óleo diesel e isenção de pagamento do pedágio para veículos de carga.
Tomate e verduras de folhas foram os únicos itens que não tiveram problemas, explicou o presidente da Consul, “pois o abastecimento é feito por produtores de Caratinga e outros municípios próximos como São João do Oriente”. De acordo com Matusalém Sampaio, tudo deve voltar à normalidade a partir da manhã desta sexta-feira (05), já que a greve foi encerrada e os carregamentos devem ser feitos de madrugada. Contudo, os reflexos da paralisação foram sentidos. “Aqui na Consul tivemos que fazer um remanejamento para evitar ao máximo o impacto para o cliente”, contou.
De acordo com Matusalém, essa ruptura no abastecimento obrigou vários donos de supermercados e sacolões a se deslocarem a Belo Horizonte com transporte alternativo e vias secundárias, passando por Diamantina e Guanhães. Apesar do caminho mais longo, era a opção diante dos problemas na BR-381. “Isso vai refletir para o cliente nos preços dos produtos que faltaram, que devem ter certo acréscimo nos próximos dias”, salienta, deixando claro que os custos deverão ser inevitavelmente repassados aos consumidores.
Com a ausência de mercadoria, o quilo da batata, por exemplo, que custava em torno de R$ 2,50 na região, pode ser vendido por R$ 5. O mesmo deve acontecer com preços de outros produtos. Faltaram nos sacolões da região o abacate, laranja, mexerica, cenoura e beterraba.
Greve acabou em Minas
De acordo com a Polícia Federal Rodoviária (PFR) todo o trecho da BR-381 já está liberado pela manifestação dos caminhoneiros desde a tarde de quarta-feira (03). O último que estava fechado foi na cidade de Igarapé. Segundo dados da PFR as interdições mais graves com registros de maiores engarrafamentos ocorreram em Jaguaraçu, Antônio Dias e Nova Era, mas que foram feitos não propriamente por caminhoneiros, mas por manifestantes que cobravam a construção de passarelas e colocação de radares para aumentar a segurança dos pedestres nestes trechos da rodovia.
A categoria reivindicou durante o protesto a aprovação imediata de projeto de lei que aprimora a Lei 12.619/12 (Lei do Descanso), em discussão no Congresso, reduzindo o tempo de descanso de 11 para oito horas diárias, além da redução de tributos no óleo diesel e isenção de pagamento do pedágio para veículos de carga.
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