JVA ONLINE - Pelo menos dez pessoas foram presas durante a "Operação Legalidade 2" no
Vale do Aço, na manhã desta quarta-feira (27). Os presos são suspeitos
de homicídios, estelionato e tráfico de drogas. Durante a operação ainda
foram apreendidos 22 carros usados no famoso golpe do “Pokemon”.
A Operação da Polícia Civil realizada em todo o Estado terminou com um saldo de 452 pessoas presas, dez armas apreendidas, além de um quilo e 300 gramas de crack, nove quilos de maconha e quatro quilos e meio de cocaína, em Minas. O resultado superou os números da primeira versão da operação, que aconteceu em maio deste ano, quando 364 pessoas foram presas.
A ação aconteceu simultaneamente em outros estados e integra a operação "Mais segurança", que começou no dia 18 deste mês e vai até o dia 31 de dezembro em todo o Estado. Em Ipatinga a operação focou em pessoas suspeitas de homicídios e um golpe que estava sendo aplicado. Entre os presos foi identificado um homem foragido de São Paulo, acusado de um homicídio em 2010.
A Operação da Polícia Civil realizada em todo o Estado terminou com um saldo de 452 pessoas presas, dez armas apreendidas, além de um quilo e 300 gramas de crack, nove quilos de maconha e quatro quilos e meio de cocaína, em Minas. O resultado superou os números da primeira versão da operação, que aconteceu em maio deste ano, quando 364 pessoas foram presas.
A ação aconteceu simultaneamente em outros estados e integra a operação "Mais segurança", que começou no dia 18 deste mês e vai até o dia 31 de dezembro em todo o Estado. Em Ipatinga a operação focou em pessoas suspeitas de homicídios e um golpe que estava sendo aplicado. Entre os presos foi identificado um homem foragido de São Paulo, acusado de um homicídio em 2010.
Gizelle Ferreira
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| Trio foi indiciado por homicídio torpe que vitimou Marcone (detalhe). Motivação teria sido uma vingançaar legenda |
Homicídio no Bom Jardim
Durante a operação três pessoas foram presas acusadas de matarem Marcone Alves Carreiro, 29 anos. Ele foi baleado no mês passado em um imóvel abandonado. Ao correr dos atiradores ficou dependurado pelo pé esquerdo em uma coluna de sustentação de um muro de arrimo. A vítima chegou a ser socorrida ao hospital, mas morreu em atendimento.
Pelo crime foram presos Michel Virgílio Silvério, Rogério Maria Nascimento e Welder Vieira Luiz. Eles foram indiciados pelo delegado Eduardo Carvalho por homicídio qualificado por motivo torpe. Conforme as investigações no dia do crime Rogério teria chamado Marcone para usarem crack em uma casa abandonada.
Após alguns minutos, Rogério se ausentou do local dizendo que ia comprar bebida, quando então chegaram Welder e Michel e mataram a vítima. A polícia trabalha com duas motivações para o crime: dívida de droga e a segunda que ganhou força com a prisão dos suspeitos: vingança. Marcone, para sustentar o vício, teria furtado a bolsa da mãe de Michel e ele, por vingança, fez justiça com as próprias mãos. “De acordo com as informações eles serão indiciados e provavelmente terão a prisão temporária convertida em preventiva, pois se trata de um homicídio que se destacou pela forma como foi praticado: emboscada e por meio ardil”, disse o delegado que investiga o crime.
OUTRO
Um homem suspeito de homicídio em 2010 em São Paulo acabou sendo localizado e preso pela Polícia Civil de Ipatinga. Sidney dos santos é acusado de matar uma pessoa em um baile funk no estado paulista.
Quando fugiu para Ipatinga, o suspeito mudou de nome, dizendo ser Sidkley dos Santos, e assim conseguiu tirar identidade falsa, carteira de trabalho e já estava empregado em uma empresa terceirizada da Cemig. O homem foi preso no local de trabalho. Contra ele havia um mandado de prisão em aberto da Comarca de São Vicente/SP.
Durante a operação três pessoas foram presas acusadas de matarem Marcone Alves Carreiro, 29 anos. Ele foi baleado no mês passado em um imóvel abandonado. Ao correr dos atiradores ficou dependurado pelo pé esquerdo em uma coluna de sustentação de um muro de arrimo. A vítima chegou a ser socorrida ao hospital, mas morreu em atendimento.
Pelo crime foram presos Michel Virgílio Silvério, Rogério Maria Nascimento e Welder Vieira Luiz. Eles foram indiciados pelo delegado Eduardo Carvalho por homicídio qualificado por motivo torpe. Conforme as investigações no dia do crime Rogério teria chamado Marcone para usarem crack em uma casa abandonada.
Após alguns minutos, Rogério se ausentou do local dizendo que ia comprar bebida, quando então chegaram Welder e Michel e mataram a vítima. A polícia trabalha com duas motivações para o crime: dívida de droga e a segunda que ganhou força com a prisão dos suspeitos: vingança. Marcone, para sustentar o vício, teria furtado a bolsa da mãe de Michel e ele, por vingança, fez justiça com as próprias mãos. “De acordo com as informações eles serão indiciados e provavelmente terão a prisão temporária convertida em preventiva, pois se trata de um homicídio que se destacou pela forma como foi praticado: emboscada e por meio ardil”, disse o delegado que investiga o crime.
OUTRO
Um homem suspeito de homicídio em 2010 em São Paulo acabou sendo localizado e preso pela Polícia Civil de Ipatinga. Sidney dos santos é acusado de matar uma pessoa em um baile funk no estado paulista.
Quando fugiu para Ipatinga, o suspeito mudou de nome, dizendo ser Sidkley dos Santos, e assim conseguiu tirar identidade falsa, carteira de trabalho e já estava empregado em uma empresa terceirizada da Cemig. O homem foi preso no local de trabalho. Contra ele havia um mandado de prisão em aberto da Comarca de São Vicente/SP.
Gizelle Ferreira
Pelo menos 22 carros “Pokemons” foram apreendidos
Pelo menos 22 carros “Pokemons” foram apreendidos
22 “Pokemons”
Uma apreensão gigantesca foi destaque durante a “Operação Legalidade 2” desta quarta. Pelo menos 22 carros tidos como veículos “Pokemons” foram apreendidos. De uma quadrilha composta por quatro integrantes, três acabaram presos nesta quarta.
As investigações sobre o golpe começaram há cerca de cinco meses. O titular da Delegacia de Furtos e Roubos, Rodrigo Manhães, explicou que o bando é formado para comprar e vender veículos de forma fraudulenta. O golpe funciona assim: a partir do momento em que a vítima deseja vender um veículo, um integrante do grupo fornece cheques pré-datados. Além de pegar o veículo da vítima, este já recebe um comprovante de pagamento no valor total da venda. “Quando as vítimas vão descontar os cheques percebem que eles são roubados, furtados ou adulterados e aí tentam reaver os veículos, sem sucesso”, esclareceu o delegado.
Uma apreensão gigantesca foi destaque durante a “Operação Legalidade 2” desta quarta. Pelo menos 22 carros tidos como veículos “Pokemons” foram apreendidos. De uma quadrilha composta por quatro integrantes, três acabaram presos nesta quarta.
As investigações sobre o golpe começaram há cerca de cinco meses. O titular da Delegacia de Furtos e Roubos, Rodrigo Manhães, explicou que o bando é formado para comprar e vender veículos de forma fraudulenta. O golpe funciona assim: a partir do momento em que a vítima deseja vender um veículo, um integrante do grupo fornece cheques pré-datados. Além de pegar o veículo da vítima, este já recebe um comprovante de pagamento no valor total da venda. “Quando as vítimas vão descontar os cheques percebem que eles são roubados, furtados ou adulterados e aí tentam reaver os veículos, sem sucesso”, esclareceu o delegado.
A polícia descobriu que durante muito tempo a quadrilha
atuou em Ipatinga e quando começou a ter prejuízo aplicou o golpe em
Caratinga. Lá o prejuízo foi de mais de R$ 300 mil. A ousadia dos
bandidos era tão grande que chegaram a abrir uma agência de veículos com
os carros “Pokemons” em
Caratinga. Rodrigo Manhães disse que a concessionária de Caratinga foi fechada pelos bandidos há cerca de 40 dias e os carros foram trazidos e guardados em Ipatinga até que outra revendedora pudesse ser aberta aqui. “Os veículos depois foram colocados em outras concessionárias para que continuassem a passar para frente os carros que a gente chama de ‘Pokemon’. As vítimas que vendiam não conseguiam reaver o dinheiro e as pessoas que compravam tinham dificuldade de ter o recibo e posteriormente conseguir a transferência de documento”, finalizou o delegado.
Entre os presos estão Andresio Junca, Lúcio Marcos de Almeida e José Luiz Ermelino Ferreira. A polícia ainda está à procura de Gilberto de Paula Junio, o “Juninho Pokemon”, que se encontra foragido e com mandado de prisão em aberto.
Caratinga. Rodrigo Manhães disse que a concessionária de Caratinga foi fechada pelos bandidos há cerca de 40 dias e os carros foram trazidos e guardados em Ipatinga até que outra revendedora pudesse ser aberta aqui. “Os veículos depois foram colocados em outras concessionárias para que continuassem a passar para frente os carros que a gente chama de ‘Pokemon’. As vítimas que vendiam não conseguiam reaver o dinheiro e as pessoas que compravam tinham dificuldade de ter o recibo e posteriormente conseguir a transferência de documento”, finalizou o delegado.
Entre os presos estão Andresio Junca, Lúcio Marcos de Almeida e José Luiz Ermelino Ferreira. A polícia ainda está à procura de Gilberto de Paula Junio, o “Juninho Pokemon”, que se encontra foragido e com mandado de prisão em aberto.
