quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Rapaz é morto com 80 facadas em Timóteo

Menores queriam decepar a vítima e guardar sua cabeça como troféu.
Aijalon Marques levou 80 facadas e teve seu corpo jogado em trilho de trem.


DIÁRIO DO AÇO - A desavença entre Aijalom Marques e os autores do crime começou no tráfico de drogas. A vítima devia cerca de R$ 300 aos adolescentes. Além disso, Aijalom teria ofendido familiares de um dos autores, que insatisfeito com a situação, se vingou com o assassinato.
 
O adolescente de 15 anos, com tranquilidade, relatou detalhes sobre a execução. “Ele era pilantra e me devia R$ 300 em drogas. Bateu na minha cara, chamou minha mãe e minha mulher de vagabundas. Ele era pilantra, tinha que morrer mesmo. Dei umas 80 facadas nele sem dó e não me arrependo”, declarou.
 
Conforme relatou o adolescente, a vítima teria pego R$ 10 com um homem para comprar drogas. No momento em que Jiló se deslocou sentido a linha férrea, o autor do crime chamou outro menor infrator para ajudá-lo. Em um determinado instante, o adolescente acertou a vítima na cabeça com uma pá. De imediato, seu comparsa se aproximou de Aijalom com uma faca.
 
“Ele ficou caído, tentou machucar meu pé. Mas nós seguramos ele e já começamos a dar as facadas. E eu ainda tentei arrancar a cabeça dele com a pá, mas não consegui. Antes de morrer ele pediu ajuda, mas eu disse pro Jiló que pilantra não tem vez. Ele não conseguiu gritar porque eu coloquei a pá na garganta dele e perfurou o pescoço”, confessou.
 
O menor infrator ainda declarou que ele e seu comparsa arrastaram o corpo de Aijalom até a linha férrea, acreditando que o trem passaria e arrancaria a cabeça da vítima. O autor contou que queria arrancar a cabeça de Aijalom para guardá-la como um troféu. “Queria colocar a cabeça dele no congelador pra quando a minha mulher sair da cadeia eu deixar de presente pra ela. A ideia de matar ele foi minha, o outro menor só me ajudou”, relatou.
 
Os adolescentes alegaram que confessaram o crime acreditando que no momento em que foram flagrados furtando as bebidas, a polícia os procurava pelo homicídio. “A gente estava de boa tomando o refri e os homens chegaram. Já comecei a contar tudo porque estava todo sujo de sangue e porque achei que a polícia já sabia que era eu. Mas não tô nem aí, matei porque ele mereceu. Tô tranquilo”, concluiu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Informativo Vale do Aço