Aijalon Marques levou 80 facadas e teve seu corpo jogado em trilho de trem. |
DIÁRIO DO AÇO - A desavença entre Aijalom Marques e os autores do crime começou no
tráfico de drogas. A vítima devia cerca de R$ 300 aos adolescentes. Além
disso, Aijalom teria ofendido familiares de um dos autores, que
insatisfeito com a situação, se vingou com o assassinato.
O adolescente de 15 anos, com tranquilidade, relatou
detalhes sobre a execução. “Ele era pilantra e me devia R$ 300 em
drogas. Bateu na minha cara, chamou minha mãe e minha mulher de
vagabundas. Ele era pilantra, tinha que morrer mesmo. Dei umas 80
facadas nele sem dó e não me arrependo”, declarou.
Conforme relatou o adolescente, a vítima teria pego R$ 10 com um homem
para comprar drogas. No momento em que Jiló se deslocou sentido a linha
férrea, o autor do crime chamou outro menor infrator para ajudá-lo. Em
um determinado instante, o adolescente acertou a vítima na cabeça com
uma pá. De imediato, seu comparsa se aproximou de Aijalom com uma faca.
“Ele ficou caído, tentou machucar meu pé. Mas nós seguramos ele e já
começamos a dar as facadas. E eu ainda tentei arrancar a cabeça dele com
a pá, mas não consegui. Antes de morrer ele pediu ajuda, mas eu disse
pro Jiló que pilantra não tem vez. Ele não conseguiu gritar porque eu
coloquei a pá na garganta dele e perfurou o pescoço”, confessou.
O menor infrator ainda declarou que ele e seu comparsa arrastaram o
corpo de Aijalom até a linha férrea, acreditando que o trem passaria e
arrancaria a cabeça da vítima. O autor contou que queria arrancar a
cabeça de Aijalom para guardá-la como um troféu. “Queria colocar a
cabeça dele no congelador pra quando a minha mulher sair da cadeia eu
deixar de presente pra ela. A ideia de matar ele foi minha, o outro
menor só me ajudou”, relatou.
Os adolescentes alegaram que confessaram o crime acreditando que no
momento em que foram flagrados furtando as bebidas, a polícia os
procurava pelo homicídio. “A gente estava de boa tomando o refri e os
homens chegaram. Já comecei a contar tudo porque estava todo sujo de
sangue e porque achei que a polícia já sabia que era eu. Mas não tô nem
aí, matei porque ele mereceu. Tô tranquilo”, concluiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário